domingo, 24 de abril de 2011

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL EM PROJETO SOCIAL

Sou Fabiana dos Santos da Luz, Educadora Social do Projeto Beija – Flor há quatro anos. Esse Projeto é desenvolvido pela Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social de Pantano Grande/RS e tem como objetivo incluir e acolher todas as crianças vitimas de preconceitos (discriminação), violência, abuso sexual e vulnerabilidade social, sejam elas portadoras de necessidades especiais (deficiência física, visual, mental, etc.) ou não.

A equipe técnica é composta por psicólogos, assistentes sociais e educadores sociais de várias áreas, além de funcionários para o refeitório, vigilância e limpeza do prédio. É um orgulho trabalhar com estas crianças e contribuir para a formação delas, nosso trabalho tem como base os valores do ser humano (respeito, honestidade, afeto, solidariedade, etc.) e à medida que elas frequentam as aulas vão construindo e/ou reconstruindo estes valores, principalmente, o respeito e a afetividade.

Passam a compreender que somos todos iguais, independente de suas diferenças (raça, classe social, etc.). Dessa forma, é gratificante ver o sorriso no rosto de cada criança, as contribuições que cada um traz para a sala de aula e também as dificuldades para que possamos ajudá-las. Muitas delas nos veem como grandes amigos, que podem contar com nosso apoio e dedicação sempre. Quando comecei a atuar no projeto, em 2007, fiz várias observações nas aulas dos educadores sociais que já atuavam há mais tempo e uma capacitação, além de reuniões com a equipe técnica, assim me senti mais segura e preparada para começar a atuar com este público.

Desta forma, destaco a importância da capacitação dos professores (formação continuada), acredito ser um passo fundamental para uma educação de qualidade e para o processo de Inclusão, afinal todo professor deve estar preparado para trabalhar com todos os “tipos de alunos”, pois nosso papel, enquanto educadores é contribuir o máximo possível para o processo de ensino-aprendizagem.

No Projeto Beija – Flor aprendi que atuar na educação não é apenas “ensinar” conteúdos de matemática, mas também auxiliar meus alunos a reconstruir suas identidades e seus valores emocionais.

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