terça-feira, 19 de abril de 2011

EXPERIÊNCIA PESSOAL NA INCLUSÃO DIGITAL

Sabemos que muito se tem falado de Inclusão Digital, em virtude disso o governo atual tem criado diversos programas para que a Inclusão Digital de fato, aconteça. O estado tem distribuído para as escolas kits, criando telecentros, salas de informática nas escolas com a intenção de incluir principalmente as pessoas de baixa renda que não dispões de recursos financeiros para sentir-se parte de uma sociedade cada vez mais evoluída, informatizada e capitalista.
Mesmo com a popularização dos preços das máquinas, ter um computador em casa ainda é um privilégio de alguns no Brasil. Segundo a pesquisa do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), somente 25% dos domicílios do país possuem um computador.
Quando o assunto é acesso a internet, o quadro fica ainda pior. Os números indicam que apenas 18% dos lares estão conectados à grande rede e a maioria (44%) com no máximo 256 Kbps de velocidade, que é considerada uma conexão pouca e ruim. O alto custo do acesso foi apontado por 54% dos entrevistados com a principal barreira entre eles e a internet.
Os resultados da TIC Domicílios estão disponíveis na página Cetic.br e podem ser livremente acessados.
Vendo a exclusão digital como um problema para a sociedade em geral pela informatização, em 2009 resolvi aplicar um projeto de pesquisa criado e auxiliado por alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) do município de Gramado Xavier da Escola Estadual Margit Kliemann e aplicado em uma Feira de Conhecimentos e elaborado pela Secretaria de Educação do município.
O projeto tinha o título “Jovens e Adultos Rumo à Informatização” e tinha como objetivo principal apresentar softwares de jogos de matemática e português levando a informatização à comunidade proporcionando diferentes meios de aprendizagem.
Esta experiência teve um ótimo resultados. Nesta Feira de Conhecimentos teve o encontro de todas as escolas da rede municipal e rede estadual do município, e de algumas escolas de municípios vizinhos: Boqueirão do Leão; Barros Cassal; Herveiras. Formavam-se filas de alunos, pessoas da sociedade em geral, para ver o objetivo dos softwares.
Eram jogos saudáveis que exigiam raciocínio, pensamento rápido e lógica. Muitos nunca tiveram uma oportunidade de manusear um computador. São pessoas de baixa renda que nunca tiveram acesso a um computador.
Acredito que este projeto foi de bom proveito, pois consegui demonstrar um pouco para a sociedade do que a informatização pode colaborar com o ensino de aprendizagem.

Veja algumas fotos:









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